O secretário Gerson Hansen Martins ainda não tinha a confirmação se a paciente sofria de doença crônica, mas disse que era tabagista, o que pode influenciar nas complicações em um quadro mais grave da gripe. A mulher, conforme o secretário, não foi imunizada durante a campanha de vacinação.
Médicos desconfiaram de gripe suína após a paciente necessitar de internação devido aos sintomas. A evolução do quadro foi rápida e ela não resistiu. Agora, são aguardados os resultados dos exames do Instituto Adolfo Lutz, que confirmarão se a morte foi causada pelo vírus A H1N1.
O secretário diz que não há motivos para alarde. A notificação de suspeita, de acordo com ele, é procedimento normal e necessário. Ele apenas pede que as pessoas não deixem de tomar as medidas de prevenção. “Estamos mais tranquilos porque a grande parte dos convocados para vacina está imunizada. Mesmo assim, não significa que o vírus deixe de circular, ainda mais nesta época em que as transmissões ocorrem com maior frequência”.
Na semana passada, as 26 suspeitas de gripe suína registradas na Vigilância Epidemiológica foram descartadas após análises do Instituto Adolfo Lutz. Alívio por um lado, mas, do outro, o alerta de sempre, como ressaltou a coordenadora do departamento, Amélia Pereira da Silva, porque foi justamente nesta época que, no ano passado, começaram a aparecer os casos confirmados. Três morreram.
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