Rússia orienta espiões com mensagens secretas em sites

Na época da Guerra Fria, nos filmes - e também na vida real - podia ser um bilhete no encosto de um banco de praça. Ou uma bolinha de papel em um banheiro público. No mundo da espionagem, a Rússia agora se vale de imagens aparentemente à disposição de qualquer um, mas que só os espiões sabem decifrar. Para isso, se vale, aponta a revista Wired, de uma técnica chamada esteganografia.

No domingo, o FBI, a polícia federal americana, prendeu dez pessoas por suspeita de integrarem uma rede de espiões russos que agia nos Estados Unidos. Um 11º suspeito foi preso no Chipre. O plano era se infiltrar por muito tempo em território americano e "influenciar pessoas que tomam decisões", afirma nesta terça-feira o jornal The New York Times.

A esteganografia foi o método escolhido para Moscou se comunicar com o grupo. O nome vem do grego e quer dizer escrita escondida. Trata-se de uma técnica que é ao mesmo tempo um dos mais antigos e um dos mais avançados métodos para comunicação secreta. Há registros de que vem sendo usado desde o século V. O tirano grego Histiaeus queria enviar uma mensagem sobre um ataque persa sem o risco de que fosse interceptada pelo inimigo. Mandou tatuá-la no couro cabeludo raspado de um dos servos, esperou o cabelo crescer e despachou-o. Quando chegou a seu destino, o mensageiro teve a cabeça raspada e, assim, os aliados de Histiaeus souberam da iminência do avanço persa e puderam se preparar.

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