“Foi armação política”, diz Cortez, ao quebrar o silêncio

O vereador César Cortez (PV) quebrou o silêncio ontem, uma semana depois que veio à tona o escândalo que envolve o pagamento de propina da SP Alimentação a ele e ao ex-vereador Antonio Carlos Gomes Ferraresi para o arquivamento de uma comissão que provocaria uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal em 2007.

Em coletiva à imprensa, Cortez fez um discurso com forte apelo emocional, ficou com os olhos marejados duas vezes, alegou inocência e disse ser alvo de uma armação política.
Cortez, que é candidato a deputado federal, frisou que está à frente das pesquisas de intenções de votos desde outubro do ano passado e atribui, a alguém que diz desconhecer, os fatos que surgiram incluindo seu nome. “Não sei se estou sendo usado, também não sei porque tanta maldade. Mas há alguém que manipulou e fez essa maldade para mim. Estou sofrendo, sendo humilhado, execrado, minha família, minha esposa, estão sofrendo comigo. Não posso carregar sozinho um fardo deste tamanho. Não cometi nenhuma irregularidade, ao arquivar aquele procedimento em 2007. Respeitei os trâmites legais da Câmara. Não é possível que um pedaço de papel me condene. Um papel escrito à mão pode condenar um homem? É revoltante”, desabafou. O parlamentar foi acompanhado de sua esposa, Salete Bacan Cortez e do seu advogado, Felipe Zalaf. A coletiva aconteceu na sala de reuniões na Câmara. Quando entrou, aparentou desgaste físico e abatimento. Cumprimentou os jornalistas e durante toda a entrevista manteve-se com o mesmo semblante, de quem sofreu um forte abalo.

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